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The Story Behind Portos Francesinha
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Aqui o pão não é pão de forma, é um biju alargado com um formato específico e que continua a ser feito pelos mesmos fornecedores desde o início. Quem espera encontrar bife pode desistir porque a carne é perna de porco assada. Ah, e o molho, claro, é uma receita especial, deixada pelo próprio inventor desta iguaria. Nos anos seguintes, e sobretudo a partir das décadas de 1980 e 1990, a febre da francesinha só cresceu.
- Só mais tarde é que começou a ser servida nas refeições”, afirma Francisco Passos.
- Além do Santerra, lidera ainda a Neotaberna Santerra, propondo uma leitura contemporânea da taberna castelhana com pratos criativos e descontraídos.
- Natural de Pedro Muñoz (Ciudad Real), formou-se na Escola de Hotelaria de Toledo e passou por cozinhas de referência como o Palacio de Cibeles e El Carmen de Montesión, antes de abrir o seu próprio restaurante, o Santerra, em Madrid, em 2018.
- Somos apenas consumidores comuns e não temos qualquer tipo de formação em hotelaria ou gastronómica, para além da mera perspectiva do utilizador.
- A decoração também tem muito de antigo, unindo fotografias e quadros nas paredes com diversos objetos do antigo espaço expostos em vitrines e até há um lambrim da década de 50 que pode ser apreciado na sala do andar inferior.
Apesar de o espaço não ser o mesmo, fica na mesma rua, uns metros ao lado do original. Foi Antônio Passos quem, com a sua mulher Lurdes, ficou à frente do restaurante. “Ao princípio, o Regaleira era um restaurante muito seleto, só vinha aqui a alta sociedade portuense. Mas em 1950, decidiram que devia ser mais aberta e remodelaram o espaço”, conta.
Por essa razão, quando os clientes antigos entram neste renovado espaço sentem falta de como era A Regaleira antigamente, mas nem tudo está diferente. A equipa de sala mantém os dois funcionários antigos, que têm já vários anos de casa. A decoração também tem muito de antigo, unindo fotografias e quadros nas paredes com diversos objetos do antigo espaço expostos em vitrines e até há um lambrim da década de 50 que pode ser apreciado na sala do andar inferior. Quando em 2018 A Regaleira se viu obrigada a fechar portas, guardou consigo um dos grandes segredos da cidade do Porto. Esta quinta-feira, 1 de julho, voltou a ser possível provar a original francesinha. Ocupado com os outros negócios familiares, Antônio Passos tornou-se sócio de dois dos seus empregados, Manuel Ferreira e Augusto Marinho.
Esta sanduíche francesinha obviamente sempre foi servida com queijo derretido em abundância de acordo com o seu paradigma francês o “croque-monsieur”. Na sequência dessas omissões propositadas, apareceram várias publicações na internet, com descrições muito fantasiosas sobre a origem da sanduíche francesinha. Apesar de todas essas fantasias escritas sobre a sanduíche francesinha nos diversos meios de comunicação social, cada artigo assim escrito e publicado manteve sempre uma referência comum ao paradigma francês o croque-monsieur. Ao retornar a Portugal, Daniel modificou o prato com ingredientes e sabores do norte de Portugal e o serviu no restaurante Regaleira, no Porto. A receita original era um pouco mais simples e utilizava pão bijou e carne assada. Com algumas adaptações ao longo dos anos, a Francesinha é hoje um dos pratos mais apreciados do Porto.
Molho de francesinha simples
Desde então, tem somado distinções como uma estrela Michelin, um Sol na Guia Repsol e diversos prémios no Madrid Fusión, entre os quais a distinção da melhor croqueta do mundo, em 2018 e 2022. Além do Santerra, lidera ainda a Neotaberna Santerra, propondo uma leitura contemporânea da taberna castelhana com pratos criativos e descontraídos. A sua cozinha valoriza a carne de caça e aposta na reinvenção da tradição com precisão técnica e modernidade. Muitos restaurantes gostam de inovar e colocar sua própria identidade no prato. Hoje, todos podem desfrutar da Francesinha de várias maneiras, incluindo opções vegetarianas com tofu, salsichas vegetarianas e legumes (o original é carne pura!).
Location & Contact
A Francesinha, criada nos anos 1950 no restaurante A Regaleira, por Daniel David Silva, é muito mais do que uma sanduíche. Essa invenção tão antiga explica certos escritos fantasiosos de que a sanduíche francesinha teria sido inventada no Porto ainda no princípio do Século XIX, quando ocorreu a ocupação do Porto pelas tropas francesas de Napoleão Bonaparte. No que toca à francesinha, esta original é um pouco diferente das versões que nos habituámos francesinha regaleira delivery a ver. Não tem ovo nem batatas fritas, mas há outros detalhes que saltam à vista.
A história desse prato, conforme conta o site Portugal Lés a Lés, começa em 1952, no restaurante “A Regaleira”. Naquele ano, um senhor chamado António Passos foi a França e lá conheceu um barman num hotel, era Daniel David da Silva. António convidou-o para trabalhar com ele no seu restaurante no Porto e Daniel assim o fez. Fato ou folclore, a verdade é que a francesinha conquistou os portuenses. Daniel David da Silva acabou por se reformar e regressar à sua terra natal, mas a criação dele ganhou vida própria.
Para cobrir, criou um molho forte e picante ao qual chamou de francesinha, porque gostava da elegância das mulheres francesas e as achava “picantes”. A receita original da Francesinha ainda é a que hoje se serve na Regaleira. Depois, leva uma fatia de queijo, salsicha e linguiça frescas, uma fatia de perna de porco assada e uma segunda fatia de queijo.